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Dois vídeos protagonizados por uma adolescente, moradora da cidade de Uruçuí, sul do Estado, viralizaram nas redes sociais. Na primeira gravação a garota, que se indentifica apenas por Maria Clara, aparece falando sobre o ‘Brasil que ela quer’, que seria um país onde o lanche das escolas municipais de Uruçuí não fosse ‘pão seco com suco’ e sim ‘cachorro quente’.
https://youtu.be/OIeQ8MjZqaY
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Vídeo viralizou nas redes sociais
“O Brasil que eu quero para as escolas do município é que nas quartas-feiras o lanche deixe de ser pão seco com suco para poder ser cachorro quente”, desabafou a menina no primeiro vídeo.
Em outro vídeo, ela aparece pedindo desculpas pelo comentário negativo com relação à instituição, no qual, segundo populares, algum servidor municipal teria ido à casa da garota procurá-la para gravar esse segundo vídeo, fato esse que foi reprovado pela secretária de educação do município.
No vídeo de retratação, a garota aparece com o uma camiseta da prefeitura, com os olhos marejados e recebendo orientações do que falar. A menina pediu então desculpas pela repercussão negativa que teve seu primeiro vídeo, à secretária municipal de Educação, Reisimar Gomes, para o prefeito da cidade, Dr. Wagner Coelho e para a coordenação do colégio. Ela fala ainda que fez o vídeo com brincadeira e que agiu por impulso. Ela fala que nunca comeu pão seco na escola, e que gosta muito dos lanches que são oferecidos.
“Eu queria pedir desculpas pra secretária Reisimar, aqui da Secretaria de Uruçuí. Eu sei que ela viu meu vídeo, o vídeo anterior que eu fiz reclamando sobre a merenda da escola. Queria pedir desculpas pra a coordenadora, pra vocês da secretaria. Eu agi por impulso, eu fiz aquele vídeo com brincadeira e eu não sabia que podia ir tão além como foi. Nunca comi pão sem suco. Queria pedir desculpas também para o prefeito Dr Wagner”, diz a garota.
https://youtu.be/5PJOq9aQ8ns
Ao Portal AZ, a secretária de educação, Reizimar Gomes reprovou a atitude da pessoa que obrigou a aluna a gravar o vídeo e informou que será aberta uma sindicância para descobrir quem é o autor das imagens. “Isso que estão dizendo é muito grave. Nós vamos tomar as medidas necessárias para descobrir se foi mesmo um servidor e se tiver sido deverá arcar com as consequências. Ninguém foi autorizado a ter esse tipo de atitude”, destacou.