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Maia arquiva prorrogação de mandato e acaba com o sonho de prefeitos e vereadores


Acabou, acabou, diria Galvão Bueno.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), mandou arquivar a proposta de prorrogação dos atuais mandatos de prefeitos e vereadores.

A ideia da coincidência das eleições municipais com as eleições estaduais e presidenciais embalava o sonho dos prefeitos e vereadores.

O prefeito de Hidrolândia e presidente da AGM, Paulinho Rezende, que liderava lobby de prefeitos goianos em Brasília, está de farol baixos e cara de poucos amigos.

Por conta de Maia, o sonho virou pesadelo.

Informações Site Goiás 24 Horas

CORREÇÃO CÂMARA EMITIU NOTA ESCLARECIMENTO SOBRE O ASSUNTO

Não é verdadeira a informação divulgada em portais de notícias dando conta que o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), arquivou a PEC 56/19, que propõe a prorrogação por dois anos dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores eleitos em 2016.
A Agência Câmara divulgou ontem à tarde que a PEC segue a sua tramitação normal. A proposta foi apensada PEC 117/11, que por sua vez foi apensada à PEC 376/09, que estabelece a coincidência geral dos pleitos para todos os mandatos eletivos.

Se aprovada na CCJ, a nova PEC será votada em Comissão Especial e depois pelos Plenários da Câmara e do Senado. O presidente da Câmara ainda não fixou datas para as etapas seguintes da proposta.


Se ela for aprovada nas duas casas, o fim dos mandatos dos atuais prefeitos e vereadores fica adiado para 2023, mesmo ano em que acabam os mandatos dos governadores, deputados federais e estaduais eleitos em 2018.
O objetivo é unificar as eleições no País. Segundo o seu autor, deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), a proposta vai ao encontro do interesse público e apresenta diversas vantagens, entre elas a economia dos recursos públicos gastos em eleições.
Reformas
“O impacto positivo será experimentado a curto prazo, pois o pleito de 2020 já não mais ocorrerá. Os valores poderão ser utilizados em serviços essenciais à população”, assinala.
Mendonça argumenta ainda que a supressão do pleito eleitoral de 2020 permitirá que a classe política se concentre nas reformas que o País precisa para voltar a crescer e gerar empregos.
No Piauí, o senador Marcelo Castro (MDB) declarou que acha difícil que a PEC da prorrogação dos mandatos possa prosperar, pois o Supremo Tribunal Federal já sinalizou que é contra a iniciativa.
O parlamentar se declarou pessoalmente a favor da coincidência das eleições. Em sua opinião, além da economia, ela iria contribuir para um melhor desempenho administrativo dos gestores, que passam todo o mandato às voltas com eleições.
A nova proposta de prorrogação de mandatos, sob qualquer pretexto, se encaixa em um termo muito usado nos meios políticos durante o regime militar: é um deslavado casuísmo.
(Com informações da Agência Câmara)

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