Um total de 177 pessoas foram presas como resultado da operação Magni I, realizada pela Polícia Civil em várias cidades do interior do Maranhão e detre elas, Barra do Corda. São mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão por crimes como homicídios, roubos e tráfico de drogas. A operação resultou, também, na apreensão de drogas e armas de fogo. O trabalho, executado em 20 regionais da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), com a atuação de 700 policiais, é resultado da ação integrada, com o objetivo de cumprir mandados expedidos pela Justiça. É uma atividade que será permanente.
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“É um grande avanço esse tipo de operação coordenada, focada no cumprimento de mandados. Dispomos de nossas equipes em campo e os resultados, em duas semanas de intenso trabalho, tem sido um volume expressivo de prisões. Fruto de um amplo planejamento e total integração das equipes, que vai permanecer”, pontua o delegado geral de Polícia Civil, Leonardo Diniz. Integram a operação policiais da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), da Delegacia Geral Adjunta Operacional, sob a coordenação da Delegacia Geral.
O superintendente da SPCI, Armando Pacheco, explica que a logística de trabalho envolve levantamento dos mandados junto à Justiça, identificação e localização das áreas de ocorrência, repasse aos órgãos policiais integrados e prisão. “A estratégia desta ação integrada é o foco no cumprimento dos mandados de prisão e o envio de informações a todas as delegacias, regionais e órgãos ligados à investigação. Isso, sem deixar de atender às demandas da população que nos procura nas delegacias e promover as demais investigações em curso”, destaca Pacheco.
Os mandados cumpridos são de busca, apreensão e prisão, incluindo flagrantes, internação provisória, apreensão de menor infrator, prisão de civis, cumprimento de pena, preventivas e temporárias. Entre as situações, o caso ocorrido em Matinha, dia 9, onde a discussão entre três mulheres resultou em morte de uma delas; em Icatu, a prisão de um homem identificado como ‘Japão’, acusado de mais de 20 homicídios na região, Cachoeira e Primeira Cruz; e em Pedreiras, um suspeito de integrar quadrilha de assaltos a banco. Foram 213 municípios do interior alvos da operação.
O secretário adjunto Operacional da SSP, André Gossain, pontuou a importância do trabalho planejado que, em alguns casos, leva meses até que alcance a autoria. “A polícia trabalha num ciclo que, por vezes, é demorado, mas que surte resultado significativo. Estas mais de 100 prisões são a resposta e vamos manter este modo de operar, conforme determinação da nossa gestão de Segurança Pública”, afirma. O termo Magni é referência ao deus grego de mesmo nome, filho de Thor.
Segurança nos coletivos
A Comissão da Polícia Civil criada para investigar as ocorrências a coletivos avança com a identificação de suspeitos desta prática de crime. “Estamos levantando os inquéritos policiais instaurados, com base nessas ocorrências. A próxima etapa será a interrogação de testemunhas e a investigação de autoria para encaminhamento à Justiça que vai emitir os mandados de prisão”, destaca o delegado geral, Leonardo Diniz.
Todos os casos relacionados estão sob monitoramento da comissão, informa o delegado-geral. A comissão é formada por delegados, escrivães e peritos destacados para a investigação direta destes casos. “É um trabalho minucioso e que envolve uma equipe determinada para combater essas investidas”, explicou o delegado geral.
A polícia civil ainda não divulgou os nomes dos 177 presos na mega operação em todo o estado.
Detalhes das informações: Delegado Renilto Ferreira e texto de Diego Emir.