
O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) afirmou que há um indicativo para que a exploração petrolífera da Margem Equatorial inicie neste ano de 2025. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) negou a licença, alegando falta de estudos adequados sobre os impactos ambientais, desencadeando um confronto direto com a Petrobras.
Em postagem nas redes sociais, o parlamentar afirmou que o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse estar confiante que na liberação após a Petrobras sanar todas as dúvidas do órgão ambiental.
“O início imediato das atividades exploratórias na região é uma questão de soberania nacional e fundamental para que o nosso país não precise importar petróleo nos próximos 10 anos”, disse Pedro Lucas, que é o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial do Brasil (FMEQ) no Congresso Nacional.
*Importância* -Localizada próxima à Linha do Equador, a Margem Equatorial é a mais nova fronteira exploratória brasileira em águas profundas e ultraprofundas. Situada no litoral entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, perpassando pelo Maranhão.
O local tem importante potencial para exploração de petróleo, justificado por descobertas recentes, feitas por outras empresas, em regiões próximas a essa fronteira (nas regiões da Guiana, Guiana Francesa e Suriname).
A Margem Equatorial comporta cinco bacias sedimentares: Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar, além da Foz do Amazonas. Por meio de avaliações com métodos indiretos como levantamento sísmico, sem que haja perfuração, foram identificados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) 41 blocos com potencial de exploração, sendo que atualmente 34 estão sob concessão, e nove para exploração na Foz do Amazonas, sem descobertas em avaliação.
Via Blog Do Rogério Silva









