A Polícia Civil confirmou que o cadáver encontrado na semana passada, em um matagal atrás do Hospital Carlos Macieira, é da mulher Elayne Ingridy Diniz Pereira, que residia em Juçatuba, em São José de Ribamar, e estava desaparecida desde o dia 16 de abril deste ano.
O suspeito de ter assassinado Elayne Pereira foi identificado como José Ribamar Silva Saraiva, conhecido como “Riba”. Ele foi preso na tarde desta quinta-feira (05) por policiais da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP).
Pelas informações da polícia, “Riba” foi a última pessoa a ser vista com Elayne no Terminal da Integração do São Cristóvão e nas proximidades do Hospital Carlos Macieira.
Após o cadáver ser encontrado, no dia 26 de agosto, não foi possível a identificação imediata, sendo feita posteriormente no IML, a partir das roupas usadas pela mulher. A partir daí, foi pedida a prisão preventiva de José Ribamar Saraiva. A prisão ocorreu por volta das 14h na residência dele, na região de Tajaçuaba.
De acordo com informações de familiares, em contato com o blog, “Riba” reside na área conhecida como Praia da Moça, na região do Unicamp/Juçatuba, em São José de Ribamar. Ele iria ser padrinho da filha de Elayne e Lázaro (esposo) e costumava frequentar a residência do casal.
O crime teria sido cometido no mesmo dia em que a mulher saiu de casa para visitar parentes, pagar contas e fazer compras.
Entenda o caso

Elayne Pereira desapareceu no dia 16 de abril após sair de sua residência com destino à casa da avó paterna, no bairro Vila Cascavel. Em seguida, ela iria à casa de uma tia materna, na Cidade Operária. No entanto, ela não chegou em nenhum dos dois locais. O marido, identificado como Lázaro, somente comunicou à família dela na tarde de quarta-feira (17).
Antes de desaparecer, no dia anterior, a jovem teria travado uma discussão com o marido. A informação foi passada pelo próprio marido, que não deu maiores detalhes do ocorrido. Ele disse apenas que a mulher saiu de casa com R$ 200,00 para pagar uma conta e fazer compras de gêneros alimentícios para casa.

A família chegou a espalhar cartazes com a foto da jovem em vários pontos da cidade e no transporte coletivo, na esperança de que surgisse alguma informação precisa que levasse à elucidação do desaparecimento de Elayne. A divulgação foi intensa também nas redes sociais.
Para a família, o desparecimento sempre foi muito estranho, pois Elayne era uma mãe muito dedicada à filha. “Para onde ia, ela fazia questão de levar a filha. Jamais ela sairia de casa sem a menina. É muito sofrimento para todos nós”, disse, em uma das manifestações, uma parente de Elayne.
Confira uma das reportagens do blog sobre esse caso
Informações Blog Gilberto Lima