“Queremos um país com receita crescente, mas não pelo aumento de tributo”, diz Pedro Lucas

Em 22 de maio de 2025, foram apresentados os resultados do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas da União, que escancararam a necessidade de bloqueio de R$ 10,6 bilhões em dotações do Poder Executivo e contingenciamento de outros R$ 20,7 bilhões para que teto de gastos e resultado primário fossem cumpridos, este já considerando seu limite de tolerância.

Ato contínuo, foi anunciada a publicação do decreto com o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) com estimativa de arrecadação de R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 40 bilhões em 2026.

Segundo o deputado federal Pedro Lucas Fernandes, esses dois anúncios, feitos quase que concomitantemente, deixam claro que a arrecadação foi a principal motivação para o aumento do IOF. “Anúncios feitos sem a devida previsibilidade, comunicação e diálogo com a sociedade, remetem a planos econômicos do passado. Como tudo o que é feito às pressas, o decreto não durou 24h para sofrer sua 1ª alteração. As reações negativas fizeram o governo chamar os líderes partidários à mesa no último domingo (08/06)”, frisou.

Conforme o parlamentar, a expectativa era que o decreto fosse substituído por medidas estruturantes que pudessem não só “salvar” o ano de 2025, mas levar o Brasil a uma trajetória de sustentabilidade e credibilidade que abrisse espaço para o controle da inflação, redução dos juros, aumento da renda e melhoria da qualidade de vida de todo brasileiro.

“Entendemos a necessidade de ações mais imediatas para o equilíbrio fiscal a curto prazo, mas as reformas estruturantes precisam garantir também a sustentabilidade das contas públicas em médio e longo prazo”, destacou.

Pedro Lucas citou que podem ser avaliadas a distribuição de resultados de estatais, incluídos bancos públicos e de fomento, como medidas emergenciais. Para o futuro, o parlamentar acredita que o governo deve protagonizar a apresentação de propostas que garantam a sustentabilidade da regra fiscal, e não se prendam ao imediatismo do calendário eleitoral.  O deputado lembrou que a busca por um futuro fiscalmente equilibrado em nosso país deve prevalecer sobre os interesses imediatos de grupos organizados.

“O Brasil que queremos não é um país que vive de remendos, vendendo a janta para pagar o almoço. Pretendemos trabalhar em reformas que tragam maior eficiência no gasto público, focando no equilíbrio entre as responsabilidades social e fiscal. Queremos um país com receita crescente, mas não pelo aumento de tributo, e sim pelo crescimento sustentável da economia”, enfatizou Pedro Lucas.

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