Após sete horas de reunião, o governo e um grupo de caminhoneiros anunciaram a suspensão, por 15 dias, da paralisação que afetava estradas de 22 estados e do Distrito Federal.
O acordo prevê que o desconto de 10% sobre o preço do diesel será mantido por 30 dias, período maior que o oferecido ontem pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente.
Outro item do acordo prevê o prazo de 30 dias para reajuste dos combustíveis.
Além de Padilha e do ministro dos Transportes, Valter Casimiro, e do general Etchegoyen, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a reunião conta com entidades como Fetrabens, CNTA, Unicam, Sinaceg, CNT, NTU e Federação dos Transportadores Autônomos de Carga.
A Abcam (Associação dos Caminhoneiros), contudo, disse que manterá o movimento e que não concorda com a política do governo. A associação, que representa 700 mil caminhoneiros, quer continuar com a manifestação até a isenção de impostos se transformar em lei, e abandonou a reunião antes que se chegasse em um acordo