As mulheres são as mais afetadas, segundo especialistas.
Lavar, passar, limpar, cozinhar são tarefas comuns do dia a dia. Mas dependendo da maneira como é feita, pode provocar riscos para a saúde, como lesão na coluna, por exemplo. As mulheres são as mais afetadas, segundo especialistas, que alertam que esses incômodos precisam ser tratados antes que virem um problema crônico.
Um estudo da Organização Mundial da Saúda (OMS) aponta que 80% da população mundial terá dor na coluna pelo menos uma vez na vida. O médico especialista em coluna, André Pagotto, ressalta que para evitar dor na coluna e manter uma qualidade de vida saudável, é preciso ter cuidado na hora de realizar algumas atividades.
A dona de casa, Caroline Vieira, entrou na estatística e acabou tendo que procurar ajuda de um especialista para tentar amenizar o problema, que depois de diagnosticada, foi submetida a uma cirurgia na coluna cervical. “As dores com o tempo foram se estendendo, ficando cada vez mais fortes. Eu me medicava, mas as dores foram ficando mais agudas e os medicamentos não estavam mais fazendo efeito, foi quando procurei um especialista. Após exames ficou constatada uma hérnia cervical”, relembra.
Para o médico, pessoas com desconfortos na coluna, a recomendação é procurar um especialista para obter um diagnóstico precoce. Assim, é possível seguir o tratamento recomendando, com acompanhamento profissional aliado à fisioterapia.
“Às vezes a pessoa acha que vai viver igual um robô, engessado, e não é assim. São mudanças simples de alguns movimentos feitos na sua rotina normal, mas que nos primeiros dias a pessoa vai sentir que tem algo diferente, porém, depois vai se acostumar. Por isso que orientamos os pacientes, inclusive, através de cartilhas, que ensinam em ilustrações, a pessoa a realizar os afazeres de maneira correta”, ressalta o médico.
André Pagotto, conta, ainda, que entre 40% a 30% dos pacientes que procuram tratamento sem sua clínica são mulheres sob a reclamação de dores de coluna provocadas pela postura errada durante o serviço. A falta de adequação da altura de móveis e pias contribui para o problema. O médico, no entanto, afirma que apenas R$ 5% são casos de cirurgias.